quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

desAVENÇA

Como disse?
Falei que acabou.
Nunca, então, me amou?
Nunca.
Não podiam ter sido discretos?
Eu fui.
Ele, não.
Assassino, o senhor.
Adúltera, a senhora.
Tínhamos um pacto.
Que incluia não me expor ao rídiculo.
Eu não o fiz.
Ele, sim.
O senhor é um assassino.
A senhora, uma puta.
Precisava, ainda por cima, arrancar o pênis dele?
Ora, vá reclamar com Manelão.

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